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Inspirações que movem a Medicina – Alexandre Hohl

Por:

Universo DOC

- 10/01/2020

Sempre fui um excelente aluno e queria ser cientista. Passei no vestibular de Farmácia – Bioquímica com 16 anos e entrei na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com 17 anos. Cursei toda a faculdade e havia decidido fazer o doutorado na área. Pelo meu perfil de gostar de estudar na escola em Blumenau/SC e ter facilidade em todas as disciplinas (português, matemática, química, biologia, etc.), muitos me estimulavam a fazer Medicina, mas isto não estava claro com 16 anos. Assim, logo após terminar a faculdade de Farmácia – Bioquímica, foi nítida a vocação para ser médico. Então decidi fazer Medicina. Desde o início da faculdade, eu já sabia que queria uma especialidade clínica e a Endocrinologia e Metabologia foi a escolha natural pelo interesse no raciocínio clínico e pelo fascínio na fisiopatologia das doenças endocrinológicas. O mundo dos hormônios e do metabolismo é fascinante.

 

“Ser médico é ter a capacidade de transformar a vida de outras pessoas para melhor! Se a cura não é possível em muitas doenças, dar conforto e melhorar a qualidade de vida sempre é”

Alexandre Hohl

Parafraseando um professor de graduação de Medicina: “Para ser médico, é preciso ter duas características fundamentais: gostar muito de estudar e gostar muito do ser humano.”. Ser médico é isto: estudo contínuo e gostar de pessoas. O meu dia a dia é dividido em diferentes áreas: fazer consultório (que é um estimulante), atividade de docência (já que ensinar é uma paixão e muito gratificante), e o trabalho societário (exercendo cargos em diferentes funções na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia há mais de 10 anos). A Medicina me trouxe o respeito à vida e ao próximo.

Alexandre Hoh
Endocrinologista; vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) – gestão 2017/2018 e professor de Endocrinologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Sou uma pessoa melhor por ser médico! A Medicina é uma profissão antiga, pois as doenças sempre existiram e sempre houve quem se dispusesse a tratá-las. Com a incorporação de novas tecnologias, a atualização se faz constante e diferentes estratégias de diagnóstico e tratamento são incorporadas na profissão. Porém, ainda existe espaço para a “conversa” com o paciente, para o toque preciso no exame físico e para o raciocínio adequado. Cada sorriso e cada obrigado que recebo diariamente me fazem seguir adiante. Ser médico é ter a capacidade de transformar a vida de outras pessoas para melhor! Se a cura não é possível em muitas doenças, dar conforto e melhorar a qualidade de vida sempre é. Ouçam o seu coração na hora de escolher a profissão. A verdadeira vocação médica vem do coração!