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Os 12 mandamentos do Google aplicados a sua empresa

Por:

Universo DOC

- 10/01/2020

1- CONHEÇA PROFUNDAMENTE SUA EQUIPE ANTES DE FAZER MUDANÇAS

“O médico que deseja empreender precisa estar com a mente aberta. Assim, conseguirá identificar os perfis comportamentais dentro de sua equipe. O grande problema é que o profissional, geralmente, não se dá conta de que, ao abrir um consultório, seu papel muda. Ele passa a ser um empreendedor. Quem tem um perfil acadêmico precisa estar aberto à inovação e novos conhecimentos”.

2 – PROCURE O CONSENSO EM VEZ DE IMPOR DECISÕES

“O médico que é sócio de uma empresa/consultório precisa saber administrar conflitos. Imagine que dois sócios resolvam dividir igualmente a renda do consultório e que, com o passar do tempo, um deles passe a trabalhar menos. Isso, com certeza, irá gerar uma insatisfação. É preciso muita calma para que a situação não acabe em um escritório de advocacia”.

3 – TOME DECISÕES CLARAS E ASSUMA A RESPONSABILIDADE POR SUAS AÇÕES

“Muitas vezes, o médico fracassa ao empreender porque não deixa suas posições claras e não realiza um planejamento. O movimento de busca por qualidade e melhoria na gestão pede clareza e assertividade. Assim, o profissional poderá orientar seus negócios da forma correta. Traçando um paralelo com o serviço público, percebo que a falta de uma gestão adequada e planejamento, além da interferência política, não são, definitivamente, um bom case a seguir”.

4 – VOCÊ TRABALHA PARA SUA EQUIPE E NÃO O CONTRÁRIO

“Mesmo que seja o dono do consultório, o médico precisa definitivamente entender que faz parte de uma equipe, que, por sua vez, tem como objetivo buscar um bem maior: o bom atendimento do paciente”

5 – COLOQUE A MÃO NA MASSA

“A conjuntura atual força o médico a colocar cada vez menos a mão no paciente, restringindo o tempo de consulta. Isso é culpa do sistema que exige produtividade. Mas é preciso cultivar a relação médico-paciente, cuja essência vem se perdendo com o tempo – o resultado disso é o aumento das demandas judiciais”.

6 –  COMPARTILHE AS INFORMAÇÕES COM A EQUIPE

“Sempre deixe claro os papéis de cada um, porque se a equipe não souber como proceder, quem sai perdendo é o paciente. Um bom para isso exemplo são os protocolos clínicos”

7 – RESULTADOS TÊM MAIOR IMPACTO DO QUE POLITICAGEM

“Bons conceitos científicos, éticos e morais são fundamentais. Vejo muitos profissionais realizarem procedimentos médicos sem embasamento científico e defenderem com unhas e dentes o que fazem, mas com outros interesses”.

8 – ARRISQUE-SE. O FRACASSO PODE TRAZER GRANDE APRENDIZADO

“Conhecer bem o mercado antes de tomar uma decisão é fundamental. Quando me formei, em 1985, a Pediatria estava no auge. Só que o número de crianças na população vem diminuindo. Com isso, muitos pediatras mudaram de especialidade. Quem deseja se reinventar precisa arriscar-se na busca de novos conhecimentos”.

9- CONSTRUA UM BOM RELACIONAMENTO COM SEU TIME, PARA TRABALHAR BEM EM EQUIPE

“Procure ter uma boa postura e exercite o autoconhecimento. Assim, você conseguirá avaliar seu comportamento junto aos demais funcionários da clínica ou do consultório. O mau relacionamento entre os membros de uma equipe – entre um médico e um enfermeiro, por exemplo – pode refletir na assistência ao paciente”.

10- ENCORAJE A CRIATIVIDADE DAQUELES QUE TRABALHAM DIRETAMENTE COM VOCÊ

“Ouvir as pessoas é válido, desde que se criem os mecanismos formais para isso. Seja em uma avaliação de desempenho ou outro evento, é importante abrir espaço para novas ideias”.

11 – INDEPENDENTEMENTE DA HIERARQUIA, MANTENHA OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO INTERNA ABERTOS

“É muito importante que o médico saiba criar um clima em que a comunicação aconteça espontaneamente e de forma tranquila”.

12 – INDEPENDENTEMENTE DA HIERARQUIA, MANTENHA OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO INTERNA ABERTOS

“Lembre-se: todos em sua equipe são importantes. A partir do momento em que uma pessoa não é respeitada, toda a equipe se desestrutura – como se tirássemos uma peça da engrenagem, que pode, simplesmente, deixar de funcionar”.

Esse post faz parte da série “Gestão em saúde: Google, Microsoft e Apple“. Para ver os outros Fique atento para acompanhar mais lições destas grandes marcas para as áreas médicas

Reportagem por Bruno Bernardino