Versão beta é um termo muito comum entre os profissionais e aficionados por tecnologia e inovação. Ele se refere a um software ou produto em estágio de desenvolvimento, mas que seus desenvolvedores já consideram aceitável para ser lançada para o público. Por isso, uma versão beta ainda possui bugs e problemas que vão precisar ser acertados antes do lançamento da sua versão final.
Algumas das empresas globais entre as mais admiradas assumem a “versão beta” como uma postura comum. Entendem que seus produtos e serviços estão em constante evolução, e que seus avanços se baseiam no feedback dos usuários.
Em minha opinião, todas as empresas de serviços de saúde deveriam se posicionar da mesma forma: com a humildade de reconhecer que seus serviços, que sua sistemática de atender, podem evoluir sempre e de forma contínua serem aperfeiçoados.
Exemplos de como assumir a versão beta
- Coloque sempre o paciente no centro do seu negócio: nada, na forma de atender ou de cuidar, deve ter como resposta “nós sempre fizemos assim”;
- Exercite o benchmark: olhe as práticas de atendimento e de comunicação de outros serviços – médicos ou não – que podem ser adaptados ao dia a dia de seu consultório ou clínica;
- Ouça sua equipe com mais frequência. O pessoal do atendimento provavelmente deve ter ideias ótimas, só não costuma ser ouvido com frequência;
- Estimule seus pacientes a opinar: eles frequentam outros serviços médicos, e suas experiências podem ser fontes importantes de inspiração para o seu serviço.
Portanto, acredito que essa é a essência do marketing de serviços médicos, e que isso é muito mais profundo e importante do que a divulgação dos serviços que são oferecidos. Uma postura inovadora se espalhará de forma natural pela organização como um todo, inclusive pela interação e pela forma de se comunicar com seus públicos.