Falar sobre o futuro é algo complexo. E, quando tratamos do nosso futuro profissional, torna-se uma questão ainda mais delicada. Algumas pessoas chegam à fase dos vestibulares muito decididas, sabendo o caminho que querem trilhar. Existem ainda as exceções que escolhem a carreira quando crianças e brincam de ser professores, veterinários ou jornalistas. Mas, verdade seja dita: para a maioria dos jovens, a entrada na faculdade é um processo conturbado, rodeado de incertezas e, às vezes, recomeços.
Na Medicina, grande parte dos graduandos sonha em atuar na área da Saúde, salvando e cuidando de vidas, o que torna essa escolha mais rápida. Contudo, enganam-se os que pensam que ser médico é mais prático e fácil. Para essa profissão, o momento de dúvidas e certa angústia chega com a conclusão do curso e o início da especialização.
Justamente por tantas possibilidades a serem seguidas, alguns médicos preferem pesquisar por cursos alternativos, como pós-graduações. Porém, é preciso estar atento às vantagens e, principalmente, às desvantagens de não passar por uma residência. Afinal, o mercado de trabalho se torna cada vez mais exigente, portanto, ser um especialista é um diferencial.
Para lhe ajudar nessa decisão, o Universo DOC reuniu 10 razões para ter um Título de Especialista:
- Poder divulgar sua especialidade: de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), somente aqueles que têm Registro de Qualificação de Especialização (RQE) podem se dizer especialistas. Para obter o RQE, é preciso ter o título de especialista ou ter feito Residência MEC;
- Obter maior índice de reajuste nos contratos com operadoras de planos de saúde. A Lei 13.003/2014 prevê reajustes maiores para os médicos que possuem acreditação, e o título é considerado uma forma de acreditação;
- Configurar no guia de operadoras de planos de saúde como especialista;
- Figurar em listagem de sua sociedade de especialidade como detentor do título. Isso é importante, uma vez que os pacientes buscam ali as referências de profissionais;
- Poder fazer parte de sociedade de especialidade que cobra o título como critério de acesso: algumas sociedades só aceitam entre seus membros detentores de título;
- Ter diferencial no currículo para participar de processos seletivos em instituições de saúde, nesse caso, incluímos tanto instituições públicas quanto privadas;
- Poder se credenciar junto a algumas operadoras de planos que só aceitam especialistas ou remuneram melhor os profissionais que têm título;
- Ter a chance de participar de seleção para fellowship em instituições renomadas. A seleção, normalmente, é feita com base em currículo;
- Ampliar suas possibilidades em concursos que utilizem títulos como critério de seleção,(dentre eles, titulações e acesso, como membro, a sociedades médicas internacionais;
- Melhorar as chances de acesso em processos seletivos para pós-graduação stricto sensu, como mestrados e doutorados.