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Meu 1º consultório: da arquitetura ao design de interiores

Por:

Nayara Simões

- 15/04/2021

arquitetura

Ao abrir um consultório, várias dúvidas podem surgir em sua mente. “Onde devo abrir meu consultório? Como devo estruturar o local? Vale a pena ser credenciado?”. Essas são algumas das questões que tornam esse momento ainda mais desafiador. Por isso, o Universo DOC preparou uma série de reportagens sobre os principais temas a se ter atenção nessa fase tão importante na carreira. No conteúdo de hoje, daremos algumas dicas sobre como escolher arquitetura e design de interiores ideais, com foco em um consultório atrativo e, consequentemente, de sucesso. Acompanhe a seguir.

Arquitetura: a primeira etapa

Dúvidas sobre como montar o primeiro consultório são comuns, principalmente na rotina de quem quer construir um estabelecimento do zero. O ideal é contar com a ajuda de um profissional especializado. Ele poderá lhe ajudar a se adequar às regras necessárias para uma empresa que presta serviços de saúde.

Nesse sentido, tenha em mãos regras impostas pelos conselhos, agências e órgãos fiscalizadores sobre a estrutura do consultório, como a RDC nº 50 da Anvisa. Algumas dessas regras (relacionadas à inclusão de pacientes portadores de deficiências) podem ser encontradas aqui.

Além disso, no momento de idealizar um local de atendimento, questões de segurança devem ser levadas em consideração. Dessa maneira, contar com um especialista experiente com arquitetura de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) pode ser um alívio em meio a tantas decisões. Depois de estar ciente das questões legais que envolvem o espaço do consultório, é ideal estabelecer o perfil de consultório que se deseja passar para o paciente.

Lembre-se, também, que ao iniciar um novo projeto é preciso estabelecer um orçamento para tudo o que será realizado. Isso inclui gastos com construção, profissionais, iluminação, itens decorativos, placas e móveis, entre outras necessidades.

Design de interiores: a segunda etapa

Não menos importante do que a projeção de toda a estrutura de um consultório é a decoração. Um ambiente bem decorado e pensado de acordo com o público que se deseja alcançar é fundamental para promover atração e captação de clientes. O design de interiores é uma técnica que pode colaborar nesse momento. Um consultório pediátrico, por exemplo, deve priorizar um design focado no público infantil, com brinquedos e elementos que façam a criança e o seu responsável se sentirem confortáveis.

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As cores utilizadas também devem ser levadas em consideração. Tonalidades mais claras promovem sensação de tranquilidade e limpeza e, por isso, devem ser utilizadas. A preocupação com o tipo de piso utilizado também é válida. Além de utilizar um piso antiderrapante para evitar acidentes, optar por um tipo de material de fácil limpeza é ideal.

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Itens decorativos com um estilo elegante também compõem bem o ambiente. Relógios, estantes e quadros são bem-vindos desde que não ocupem espaço excessivo. No caso de quadros e enfeites, se for possível relacioná-los à especialidade médica praticada, será interessante.

Outro ponto a se levar em consideração na atualidade é a distribuição de assentos na sala de espera. Em meio à crise relacionada à Covid-19, as clínicas e consultórios precisaram se reinventar. Deixar as cadeiras e poltronas com um espaço maior entre si pode fazer com que os pacientes se sintam mais seguros. Placas informativas e uso obrigatório de máscara também podem reforçar esse aspecto. Dessa forma, algumas dessas pessoas passarão a ver o ambiente como responsável e comprometido com a saúde de todos.

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Por último, um aspecto que tem ganhado relevância é a identidade. Reforçar a identidade de uma marca, seja por placas com o logotipo ou pela utilização de cores estabelecidas na placa e/ou recepção do consultório é um ato muito utilizado. Isso faz com que o seu serviço marque o paciente, que sempre fará uma associação do atendimento médico obtido com as informações colhidas no ambiente.