A Associação Paulista de Medicina (APM) realizou uma pesquisa em 2020 com o intuito de avaliar a “saúde digital”, ou seja, de que forma médicos brasileiros utilizam ferramentas tecnológicas em seu dia a dia. A pesquisa contou com a participação de 2.258 profissionais, das 55 especialidades reconhecidas no país.
Entre as cinco principais especialidades com participação no estudo (Clínica Médica; Cardiologia; Ginecologia e Obstetrícia; Ortopedia; e Neurologia), 60,54% dos participantes eram homens e 39,46% mulheres. A base de dados contemplou médicos associados da APM e, ainda, de outras associações médicas parceiras.
Quando perguntados se consideram que o sistema público de saúde pode ser beneficiado com novas ferramentas tecnológicas digitais capazes de diminuir as filas de espera por um atendimento especializado, a maioria respondeu que sim (90%). O mesmo percentual de participantes também considera que as novas tecnologias digitais, que possuem alto padrão de segurança e ética, podem ajudar a melhorar a saúde da população.
Já em relação à telemedicina, 70% dos participantes da pesquisa acreditam que é possível ampliar o atendimento médico além do consultório, permitindo a segurança dos dados e a privacidade entre médico e paciente.
Fora do atendimento na clínica ou no hospital, a maioria dos médicos utiliza o WhatsApp com mais frequência na interação com o paciente e/ou com familiares. Já em relação à frequência do uso dessas ferramentas, grande parte dos participantes afirma utilizá-las diariamente.
Grande parte dos profissionais afirma utilizar algum tipo de tecnologia para armazenamento de dados dos pacientes (62%), apesar de uma parcela significativa responder que não (38%). As tecnologias de dados e informação utilizadas para isso são:
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