Ao abrir um consultório, várias dúvidas podem surgir em sua mente. “Onde devo abrir meu consultório?”, “Como devo estruturar o local?”, “Vale a pena ser credenciado?”. Essas são algumas das questões que surgem para tornar esse momento ainda mais desafiador. Por isso, o Universo DOC preparou uma série de reportagens sobre os principais temas a se ter atenção nessa fase tão importante na carreira. No conteúdo de hoje, trazemos a resposta para a primeira pergunta realizada acima. Escolher a melhor localização para o consultório é uma tarefa que demanda estudo e estratégias fundamentais para o sucesso do empreendimento. Acompanhe a seguir.
A melhor localização
Antes de mais nada, ao decidir abrir um consultório, os principais objetivos e metas na carreira devem ser listados. Assim será mais fácil organizar demandas e tomar decisões importantes sobre o novo negócio. Uma dessas decisões diz respeito à localização do consultório, que deve ser estudada com atenção, levando em consideração alguns aspectos. Por exemplo:
1- Público-alvo
Conhecer o perfil de pacientes que deseja alcançar é fundamental. A partir disso, pesquise quais são as principais regiões em que esse perfil de paciente se concentra. Por exemplo, no caso de abertura de consultório geriátrico, optar por um bairro com maior presença de pessoas idosas é uma atitude sábia nesses momentos.
Caso seja uma clínica ou consultório dermatológico, optar por locais em que haja um baixo número de concorrentes, mas grande procura por atendimento também é essencial. Proximidades de centros comerciais também são boas opções, pois muitas pessoas buscam agilidade ao sair do trabalho, por exemplo.
Pense também em como o seu público vai se deslocar até o seu consultório: carro particular ou transporte público? Dependendo da resposta, pontos como ter um espaço próximo a uma estação de metrô ou mesmo facilidade para estacionamento devem ser considerados ao definir a localização.
2- O espaço
Outro aspecto a ser levado em consideração é o espaço desejado. Qual o espaço ideal para os tipos de atendimento e procedimentos que você pretende realizar? Ao responder essa pergunta, leve em conta toda a estrutura necessária para os atendimentos, inclusive a presença de elevadores, rampas, banheiros inclusivos e demais exigências legais para o local. Nesse sentido, tenha em mente que seu consultório será acessado por diversas pessoas, o que inclui idosos e indivíduos com deficiência, sejam eles pacientes ou acompanhantes.
3- Exigências legais
De forma complementar ao tópico anterior, estar atento às exigências estruturais e burocráticas disponíveis em leis para os consultórios e serviços médicos é indispensável. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibiliza essas exigências em seu site – vale destacar que cumprir cada uma delas é essencial para que o empreendimento não passe por problemas e imprevistos no futuro.
Uma dica para que você não se confunda nesse processo é montar um checklist com as principais exigências. Ao classificar cada item necessário, inicie a lista por ordem de prioridade. Dessa maneira, você terá as informações do que já foi feito ou ainda está pendente em suas mãos, o que possibilita um maior controle da situação.
4- Compra ou aluguel?
Essa é uma dúvida particular que deve ser respondida com base em uma delimitação de objetivos em longo prazo. No caso de compra, essa pode ser uma boa opção para quem procura mais liberdade sobre o empreendimento. Além disso, após o pagamento total pelo local, os lucros obtidos serão maiores, visto que não haverá gasto mensal com aluguel.
Já em relação ao aluguel de um espaço, fique atento a detalhes como regras da localidade (como restrições no horário de atendimento), possibilidade de adaptações na estrutura, tamanho do espaço, entre outros pontos. Ter em mente a importância desses aspectos é fundamental para que um profissional não se arrependa de sua escolha.
Para obter mais informações sobre esse momento tão importante na carreira, acesse a primeira matéria dessa série: Meu 1º consultório: abrir sozinho ou em sociedade?