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Pix para o consultório: vale a pena?

Por:

Julia Lins

- 16/09/2021

Pix

Os pacientes estão cada vez mais criteriosos na hora de escolher o especialista e marcar a consulta desejada. E um dos critérios que é levado em consideração no momento da decisão é o meio de pagamento.

Com o passar do tempo, pagar uma consulta em dinheiro ou em cheque tornou-se obsoleto. Por isso, diversificar os meios de pagamento nas clínicas e consultórios não é apenas uma questão de escolha, mas sim uma exigência do consumidor.

Nesse cenário surge o Pix, um sistema de pagamento instantâneo e um dos mais novos no mercado brasileiro. Ele está disponível tanto para pessoa física (PF) quanto para pessoa jurídica (PJ) que tenham uma conta bancária com acesso ao serviço. Ele serve para os seguintes fins:

  • Recebimento
  • Transferências
  • Pagamentos de impostos
  • Boletos, entre outros

Mas será que vale a pena implementar essa forma de pagamento nos consultórios médicos? Tiraremos suas principais dúvidas sobre o assunto a seguir. Confira!

Quais são os principais prós e contras do Pix em consultórios?

Prós:

  • Possibilidade de transações de PJ para PJ, de PJ para PF e vice-versa
  • Gratuidade para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs)
  • Transações concluídas em poucos segundos
  • Serviço disponível todos os dias e em qualquer horário
  • Taxas mais baratas que as cobradas por maquininhas de cartão e emissão de boletos
  • Rápido pagamento para os seus fornecedores

Contras:

  • Não há possibilidade de estorno nas transferências
  • Não há opção de parcelamento, visto que é uma forma de pagamento à vista
  • Em pagamentos presenciais, demanda o uso da internet

Há alguma restrição a essa modalidade de pagamento nos consultórios?

De acordo com Vitor Marinho, fundador do Grupo Asse e analista tributário há 45 anos na área da Saúde, não há restrição a essa modalidade de pagamento nos consultórios. “Basta escolher um ou mais tipos de chave Pix para usar. Uma PJ pode cadastrar até 20 chaves, desde que não utilize o seu CPF como chave, apenas o CNPJ do banco. O mesmo em relação à conta bancária pessoal do médico responsável pela clínica: não pode ter o CNPJ da clínica como chave Pix”, explica.

Para auxiliar o médico a utilizar o Pix em seu consultório, Vitor montou um passo a passo. Confira a seguir!

Como implementar o Pix em consultórios médicos – passo a passo

Para fazer pagamentos

  1. Para usar o Pix no seu consultório ou clínica, basta fazer o cadastro de uma chave vinculada a sua conta bancária. Pode ser um e-mail corporativo, um número de telefone, o CPF ou CNPJ ou até mesmo uma chave aleatória.
  2. Depois do cadastro, é só acessar o aplicativo ou internet banking no espaço reservado para o Pix e fazer o pagamento ou a transferência que desejar dentro do limite de operações diárias. Lembre-se de verificar o limite com a sua instituição financeira.

Para receber pagamentos

  1. Para a secretária receber o Pix dos pacientes, basta fornecer uma chave para o pagamento ou gerar um QR Code no espaço reservado dentro da ferramenta.
  2. De dentro do consultório, a secretária recebe do paciente o valor dos serviços prestados imediatamente na conta sem riscos ou atrasos.

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