A inovação e o desenvolvimento estão cada vez mais acelerados e presentes em nossas organizações; as mudanças são cada vez mais rápidas, com sentido de urgência. A cada instante, novas tecnologias e novos serviços são inseridos nos portfólios das organizações, e a área da Saúde não fica a desejar.
A tecnologia alcança não apenas os equipamentos e instrumentos médicos, mas também a gestão empresarial das organizações de saúde. Os sistemas, os programas e os aplicativos têm exigido muito dos provedores e fornecedores de serviços de tecnologia da informação.
A gestão clínica e a corporativa de organizações em saúde ganham, a cada momento, novos instrumentos e novas metodologias, emoldurando velozmente novos conhecimentos e novas práticas.
O relacionamento em qualquer área de saúde não é mais local, e sim transnacional, global e instantânea. Cirurgias com robótica e com emprego de aplicativos são compartilhadas em tempo real com cirurgiões do mundo inteiro.
A dinamicidade na geração, transformação e transmissão de informações, conhecimentos e serviços é feita de forma instantânea, exigindo um altíssimo grau de segurança e despertando imenso interesse comercial. Daí a importância de profissionais especializados em Comércio Exterior e Relações Internacionais e, por isso, ganha muito em importância o profissional e líder preparado para esse novo mundo globalizado e instantâneo.
A velocidade do mercado de ações e da moeda eletrônica chegou também na área da Saúde e tem servido de paradigma para o comércio exterior e para relações entre organizações e profissionais de todos os continentes.
O planejamento estratégico de qualquer organização de saúde e em qualquer lugar do mundo mantém uma dependência em relações às ações e aos acontecimentos mundiais. Equipamentos, instrumentais, serviços, comunicações, informações e relacionamentos são objetos de comércio internacional.
Todas as empresas e players (MV, Phillips, GE, Tazi, Delloite, KPMG, IBM, Green, Healthcare) que atuam na área da Saúde e todas as suas associações – Abimo, Anahp e Federações de Profissionais – precisam estar atentas a esse mercado e buscar e inserir profissionais das áreas de Comércio Exterior e de Relações Internacionais, bem como precisam se preparar para o mercado no mundo inteiro, para divulgar, negociar e colocar seus produtos em todos os países do mundo.
Feiras internacionais e fóruns mundiais são vitrines para demonstrar o que se tem de bom e para fazer divulgação de seus produtos e serviços.
Empresas e revistas especializadas em Saúde, com conteúdo e relacionamento, são fundamentais para esse novo momento na área empresarial de organizações de saúde brasileira, com foco no mercado exterior.
As empresas nacionais precisam se adaptar rapidamente para buscar novos modelos de gestão e devem aprender com a Disney, com as grandes corporações, IBM, Microsoft, Apple, com o Parlamento Europeu, com a Arquitetura dos Emirados Árabes, com a organização dos países europeus e Austrália, e não apenas das Américas.
O desenvolvimento da área médica e de seus equipamentos da geração 4.0 já é uma realidade mundial, mas os serviços precisam ser mais bem adequados ao mercado mundial, e os relacionamentos e as renegociações precisam ser ajustados.
O momento é de olhar para os profissionais, incluindo médicos, que conhecem o mercado exterior, as relações mundiais e o marketing de relacionamento internacional. Esta é a hora em que as empresas de serviços de saúde do Brasil devem pensar em desenvolver e absorver esses profissionais.
Rafaella Venezia Borba Alves – Graduanda em Comércio Exterior, especializada em Técnicas de liderança, Administração de Conflitos e Estratégias de Negociações; escritora do site Politize.