Com a permissão do uso da Telemedicina no Brasil enquanto durar a pandemia de Covid-19, muitos médicos estão buscando o melhor fornecedor do serviço para seus consultórios e clínicas. Embora essa seja uma necessidade até certo ponto urgente, é muito importante oferecer o melhor serviço aos pacientes, tanto em termos de qualidade técnica (acesso, estabilidade e navegação) quanto no quesito de segurança da informação.
Para ajudar o médico nesse processo de pesquisa, a revista americana Medical Economics publicou uma lista com perguntas que você deve se fazer antes de escolher o seu fornecedor. E, agora, o Universo DOC apresenta uma versão para o médico brasileiro. Veja a seguir:
Qual é a reputação da empresa?
Essa é a primeira pergunta que você deve se fazer. É preciso conhecer a empresa para saber sua reputação no mercado. Por exemplo: há quanto tempo eles atuam? É uma empresa confiável e segura? Com quais clientes eles já trabalharam? Dependendo das respostas que você obtiver, essa etapa já fará um bom filtro nas suas pesquisas.
Como esse serviço vai impactar nas contas do consultório?
Aqui estamos falando dos custos e investimento propriamente ditos. Por isso, é preciso colocar os detalhes na ponta do lápis. Não basta saber o custo inicial para adquirir o serviço – considere também as taxas de reembolso, por exemplo. Outro ponto importante é saber os cronogramas de atualização da plataforma e os custos envolvidos.
Quão bem eles conhecem o seu negócio?
A Medicina é composta por diversas especialidades, cada uma delas com características bastante diferentes entre si. Por isso, busque saber se seu fornecedor tem experiência em oferecer o serviço para a sua especialidade. Além disso, confirme se eles conhecem e estão de acordo com as leis e regulamentos que envolvem a prática da Telemedicina.
A tecnologia oferecida atenda às suas necessidades?
É preciso que a tecnologia utilizada seja de fato funcional. Pergunte-se, por exemplo, se a plataforma é integrada ao serviço de prontuário eletrônico. Não se esqueça também da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que entrou em vigor em 2020.
O fornecedor tem um sistema seguro?
Como mencionado, a LGPD é um ponto muito importante e que precisa ser considerado na hora de buscar um serviço de Telemedicina. Por isso, você deve buscar informações sobre a responsabilidade do serviço em casos de violações de segurança.
Quão bem seu sistema funciona?
O sistema escolhido deve ser de fácil utilização, tanto para uso do médico quanto para uso dos pacientes. Ele não pode causar dificuldades aos usuários para não criar uma experiência negativa. Além disso, busque também informações sobre o sistema de faturamento.
Como é o atendimento ao cliente?
No momento da contratação do serviço de Telemedicina, o ideal é que este ofereça um treinamento inicial para uso da plataforma. E o suporte técnico, como se dá? E para o paciente, qual o suporte oferecido em caso de dúvidas?